Consumo consolidado da Energisa cresce 7,3% em outubro

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Foto divulgação / Energisa

São Paulo, SP – O consumo consolidado de energia elétrica nas áreas de concessão do Grupo Energisa cresceu 7,3% em outubro em relação ao mesmo período do ano passado,
totalizando 3.858 GWh. No mês, as classes que mais contribuíram para o resultado foram a
residencial (+10,2%), industrial (+7,8%) e rural (8,6%), influenciadas por elevadas temperaturas, clima seco no período faturado, calendário de faturamento maior (+0,4 dia no agregado), além do bom desempenho das indústrias de alimentos, minerais, têxtil e móveis. A taxa de crescimento só não foi maior em função da base de comparação elevada em outubro de 2023 (+11,9% – maior taxa para 16 anos).

Em outubro, das nove distribuidoras, oito apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a EMT (+10,5%), ERO (+12,1%) e ETO (+10,8%),
puxadas principalmente pelo aumento do consumo residencial. Em Cuiabá e Porto Velho cerca de 90% dos dias registraram temperaturas acima da média. No resultado agregado do Grupo, a residencial (+10,2%) obteve o maior crescimento de consumo no mês e direcionou 55% da alta. A segunda principal contribuição veio da classe industrial (+7,8%), que teve a maior taxa em 7 anos, e foi responsável por 22% do crescimento, com alta em todas as empresas, com os consumidores do ACL impulsionando o movimento em função de novas cargas, migrações e aumento de consumo, em especial na ESE, EMT e EMR, puxadas por alimentos (laticínios na EMR e ESE), minerais, Óleo&Gás (ESE), móveis (EMR) e têxtil (EMT).

A classe rural registrou alta de 8,6%, com 8 concessões avançando, sobretudo EPB, ERO e EMT, com destaque para irrigantes (EPB e EMT), produtores rurais diversos e agropecuária (ERO). Já a classe comercial apresentou uma variação de +3,3%, sendo as concessões que mais impactaram esse resultado a EPB, ERO e ETO.

Nos dez primeiros meses do ano, o consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre avançou 9,3% em relação ao mesmo período de 2023, totalizando 35.220 GWh. Todas as classes avançaram, em especial a residencial, que cresceu 13% frente ao mesmo período de 2023, direcionando 53% do crescimento no consumo, seguida pela industrial (+9,8%). Todas as empresas aumentaram o consumo, com destaque para a EMS (+11,4%, taxa recorde), ETO (+11,9%, maior taxa em 11 anos), ESE (+9,4%, maior taxa em 17 anos), ERO (+9,1%, maior taxa em 12 anos) e EMT (+8,9%, maior taxa em 11 anos).