A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em seu relatório mensal, revisou para baixo o crescimento da demanda pela commodity em 2025, para 1,45 milhão de barris de petróleo por dia (bpd), ante previsão anterior de 1,54 milhão de bpd. Já a oferta dos países que não participam da Opep deve subir 1,3 milhão de bpd, ante previsão anterior de 1,2 milhão de bpd em 2024. Os principais motores desse crescimento são os Estados Unidos e o Canadá. “Para 2025, a previsão de crescimento da oferta de líquidos desses países permanece inalterada em 1,1 bpd. O crescimento será impulsionado principalmente pelos Estados Unidos, Brasil, Canadá e Noruega”, afirma um trecho do relatório.
O cartel afirma que a produção de petróleo bruto dos países participantes aumentou em 320 mil bpd em novembro, comparado ao mês anterior, alcançando uma média de cerca de 40,67 milhão de bpd.
Segundo o relatório, em novembro, as margens das refinarias aumentaram novamente, marcando ganhos pelo segundo mês consecutivo nos principais centros de negociação. O mercado de produtos foi sustentado por uma melhora no interesse de compra e pela redução nos preços das matérias-primas, apesar do aumento das atividades das refinarias com o fim do período intenso de manutenção.
“Na Costa do Golfo dos Estados Unidos (USGC), paradas inesperadas em unidades secundárias geraram pressão de alta nos spreads de crack de produtos americanos, especialmente nos segmentos intermediários e inferiores do barril. Simultaneamente, o mercado de diesel na Europa se fortaleceu devido ao clima mais frio e ao aumento da demanda por aquecimento. Na China, o aumento no carregamento de combustíveis de transporte, antecipando o corte de um desconto fiscal em vigor a partir de 1º de dezembro, deu suporte adicional ao mercado”, diz um trecho do documento.