Uruguai mantém bloqueio de compra de unidades da Marfrig pela Minerva no país

35
Minerva Foods / Foto divulgação

São Paulo, 18 de dezembro de 2024 – Em comunicados separados, Minerva e Marfrig anunciaram que o órgão regulador de mercado do Uruguai manteve a decisão que impede a aquisição de três plantas da Marfrig pela Minerva. A Marfrig disse que o preço atribuído de alienação dos Ativos Uruguai foi de R$ 675 milhões, ajustado por cláusulas contratuais, e que está depositado em conta garantia.

Em fato relevante divulgado na noite ontem, a Minerva disse que tomou conhecimento acerca da decisão do Ministerio de Economía e Finanzas do Uruguai que, em sede recursal, manteve a decisão da autoridade concorrencial uruguaia (Comisión de Promoción Y Defensa de la Competencia Coprodec), não aprovando a aquisição de três estabelecimentos industriais de propriedade de controladas da Marfrig Global Foods S.A. no Uruguai (Operação Uruguai).

A Companhia informa que está analisando os termos da decisão do Ministerio de Economía e Finanzas ora recebida e seus efeitos sobre a Operação Uruguai, assim como avaliando as possíveis medidas e ações legais cabíveis a serem adotadas, inclusive, a reapresentação do caso, conforme sugerido pelas autoridades uruguaias.

Em seu documento, a Marfrig também disse que recebeu, nesta data, resolução do Ministério de Economía Y Finanzas do Uruguai ratificando a decisão anterior da Comission de Promocion y Defensa de la Competencia- CPDC do Uruguai (CDPC) negando o recurso para a autorização de alienação dos Ativos da Operação que se encontram no Uruguai, nomeadamente as unidades de abate de bovinos de Colônia, Salto e San José (Ativos Uruguai).

Nos termos do respectivo contrato de compra e venda de ações relativos aos Ativos Uruguai, a obtenção da aprovação do CDPC é uma das condições necessárias para o fechamento da operação.

A Companhia informa que o preço atribuído de alienação dos Ativos Uruguai foi de R$ 675.000.000,00, ajustado por cláusulas contratuais, e que está depositado em conta garantia.

Por fim, as companhias reiteraram os seus compromissos de manter os acionistas e o mercado em geral acerca de desdobramentos relevantes dos assuntos tratados nos comunicados.