Santander prevê resultados fortes da Telefônica Brasil no 4° trimestre de 2024

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São Paulo, SP – O Santander divulgou uma relatório sobre as perspectivas de resultados da Telefônica Brasil, dona da Vivo, para o quarto trimestre de 2024, com previsão de crescimento de receitas (acima da inflação e dos pares) e rentabilidade saudável. A expectativa é uma crescimento d e 7% na receita líquida consolidada, chegando a R$ 14,5 bilhões, semelhante ao resultado do terceiro trimestre), impulsionado pelo sólido desempenho tanto no segmento móvel, alta de 8%, quanto no segmento fixo, avanço de 5%. O balanço será divulgado em 25 de fevereiro.

Às 15h50, a ação da companhia subia 1,54%, para R$ 47,01.

Do ponto de vista de rentabilidade, o Santander prevê Ebitda de R$ 6,2 bilhões, alta de 7% na comparação anual, e uma margem Ebitda de 42,5%, estável em relação ao quarto trimestre de 2023. “Esse número deve ser visto como positivo, especialmente considerando comparações difíceis, já que outras receitas e custos foram particularmente forte no último trimestre de 2023. Projetamos que o Ebitda, excluindo outros, cresça a um ritmo robusto de 11%. Já o lucro líquido deve chegar a R$ 1,7 bilhão no último trimestre do ano passado, implicando um crescimento de 6% e uma margem líquida de 12%”, detalhou a banco, que manteve classificação outperform (compra) para ação da companhia, com preço-alvo de R$ 65.

A banco apontou ainda que a Vivo deve reportar um crescimento da receita de serviços móveis (MSR) de 8,4%, ainda significativamente à frente da inflação e dos pares. Crescimento robusto do MSR deverá ser impulsionado principalmente pelo sólido desempenho do segmento pós-pago, considerando um ambiente de preços, upsell/venda cruzada de clientes bem-sucedidos, adições líquidas robustas e rotatividade controlada.

A receita de telefonia fixa também deve crescer na comparação anual em 5,4%, assim como o segmento de FTTH e B2B, que devem aumentar, respectivamente, 14% e 11%, com o B2B impulsionado pela incorporação da IP Net (entre R$ 65-70 milhões). “A contribuição ainda é limitada da migração para voz fixa, mas estamos cada vez mais próximos.

“A companhia aprovou a migração do serviço de voz fixa do modelo de concessão para o modelo de autorização, no final de 2024, mas a contribuição desta mudança ainda não deve ser aparecer nos resultados do 4T24. O potencial de valorização deverá ficar mais evidente em 2025, principalmente por meio da venda de imóveis ativos em São Paulo (1.729 no total) e cobre”, comentou o Santander.