São Paulo, SP – A Ativa Investimentos divulgou as ações que compõem sua Carteira Strategy de fevereiro, mantendo os 15 ativos que já tinham sido recomendados em janeiro. Segundo a corretora, com o cenário atual nebuloso, com percepção fiscal ainda ruidosa, as
empresas escolhidas tem endividamentos menores e/ou commodities como proteínas e celulose e/ou com exposição ao mercado americano.
“A saúde das empresas listadas na bolsa segue, em geral, em bons níveis. Ainda que atrativas devido ao ambiente de incertezas e, com a temporada de resultados do quarto trimestre se avizinhando, não acreditamos que esse potencial de valorização seja capturado no curto/médio prazo”, explicou a Ativa.
Com isso, as ações escolhidas são: Itaú Unibanco, Vale, Petrobras, Sabesp, BB Seguridade, Bradesco, Weg, Copel, JBS, BTG Pactual, Santos Brasil, Vivo, SLC Agrícola, Brava Energia e
Telefônica Brasil. Os setores com maiores pesos na carteira são o Financeiro e Bancos (32,5%), seguido por Petróleo e Combustíveis (13,3%), Mineração e Siderurgia (12%), e Utilidade Pública (13,5%).
Em janeiro, a carteira avançou 5,090%, acima da alta 4,86% do Ibovespa. Nos últimos 12 meses, a carteira recuou 3,2%, acima da queda de 1,8% registrado pelo Ibovespa.
A corretora lembrou ainda que, após amargar forte queda no ano passado, 2025 se iniciou com o Ibovespa subindo 4,9%. O movimento ocorreu diante de um cenário doméstico que, embora apresente ainda bastante fumaça, se mostrou mais atrativo diante do valuation atual; bons preços de commodities como petróleo, minério de ferro e celulose e; e algum alívio nas expectativas econômicas domésticas.
DIVIDENDOS
A carteira de Dividendos traz uma alteração neste mês, com a Vibra Energia substituindo a BrasilAgro. Os principais setores são Petróleo e Elétricas (37,5%), Financeiros e Bancos (25%), Elétricas (25%) e Mineração e Siderurgia (12,5%). As ações escolhidas são: Banco do Brasil, Vibra, BB Seguridade, Bradespar, CPFL, Petrobras, Taesa e Petroreconcavo. Em janeiro, a carteira registrou alta 4,60%, acima da alta de 4,86% do Ibovespa. No ano, a carteira avançou 4,6% e o Ibovespa subiu 4,9%.
Segundo a Ativa, a saída da BrasilAgro abre espaço a empresas mais focadas no pagamento de dividendos neste início de ano. “Embora o cenário atual indique uma possível oportunidade de aquisição de terras a preços mais baixos, esse momento ainda não se concretizou. Além disso, o ciclo de baixa pressiona o preço de venda das terras, tornando o contexto atual pouco favorável para novas transações. Diante disso, e considerando a falta de visibilidade sobre a materialização dessas oportunidades no curto prazo”, explicou a corretora.
Já a inclusão da Vibra reflete o bom momento da distribuidora de combustível, que deve continua gerando bastante caixa operacional, manter o histórico de pagamento e, sobretudo, com a queda recente, deve entregar um yield médio maior ao investidor.
