São Paulo – Os investidores fizeram um aporte líquido de R$ 49,4 milhões em títulos da dívida pública por meio do programa Tesouro Direto em outubro, segundo dados divulgados pelo governo. O título mais demandado foi o indexado à Selic (Tesouro Selic), seguido pelos papéis atrelados à inflação e pelos títulos prefixados.
O valor médio dos aportes em outubro foi de R$ 4.429,71. Segundo o governo, 87,3% das vendas foram iguais ou menores a R$ 5 mil no mês, o que correspondeu a 87,3% das vendas ocorridas no mês.
Em outubro, o estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 59,2 bilhões, um aumento de 0,7% em relação ao mês anterior (R$ 58,8 bilhões) e de 13,1% sobre outubro de 2018 (R$ 52,3 bilhões).
Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 48,2%. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 33,8% e depois os títulos prefixados, com 18,1%.
Em relação à composição do estoque por prazo, tem-se que 3,6% dos títulos vencem em até um ano. A maior parte, 49,0%, é composta por títulos com vencimento entre um e cinco anos. Os títulos com prazo entre cindo e dez anos correspondem a 26,6% e aqueles com vencimento acima de dez anos, a 20,8%.
Em outubro, 236.886 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto. O número total de investidores cadastrados ao fim do mês atingiu 5.238.112, o que representa aumento de 86,0% nos últimos doze meses.
O número de investidores ativos chegou a 1.171.416, uma variação de 61,8% nos últimos doze meses. No mês, o acréscimo foi de 19.397 novos investidores ativos.
O Tesouro Direto é um programa do governo para facilitar a compra de títulos da dívida pública por pessoas físicas via internet.
Gustavo Nicoletta / Agência CMA (g.nicoletta@cma.com.br)