São Paulo – Os investidores devem reagir à notícia de que a Petrobras provisionará R$ 3,2 bilhões em seu balanço devido a uma ação com a Sete Brasil e a processo ambiental no Paraná, além de questões judiciais envolvendo participação especial em royalties com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Além disso, também estará no radar a conclusão da operação entre a Yduqs e a Adtalem Educacional – dona do Ibmec, da Wyden Educacional e da Damásio Educacional – por R$ 1,92 bilhão, incluindo neste valor dívidas que serão assumidas pela companhia. A expectativa é de que a transação seja concluída na primeira metade de 2020, e a conclusão está sujeita a análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A Enel, antiga Eletropaulo, de que o leilão para oferta pública de aquisição de ações (OPA) ordinárias da companhia para o cancelamento do registro de companhia aberta da Eletropaulo será em 21 de novembro também deve mexer com o mercado.
O conselho de administração da Eletrobras autorizou suas subsidiárias Eletronorte e Furnas a emitirem cada uma até R$ 1,25 bilhão em debêntures. As duas emissões serão divididas em duas séries distintas, sendo uma delas de debêntures incentivadas – que isentam o investidor de pagamento de imposto de renda – e a outra série sem incentivos. A data de emissão será 15 de novembro.
No setor de cosméticos, acionistas norte-americanos da Avon entraram com processo em cortes federais nos Estados Unidos questionando a divulgação feita pela companhia de que iria combinar suas operações com a Natura.
Em âmbito macroeconômico, o mercado pode reagir à notícia de que os economistas consultados pelo Banco Central para a elaboração do boletim semanal Focus reduziram a estimativa para a taxa básica de juros ao fim deste ano de 4,75% para 4,50%.