São Paulo – Os principais mercados de ações do ocidente operam com viés de queda nesta manhã, devolvendo um pouco o otimismo de ontem com a fase 1 do acordo entre China e Estados Unidos. Por aqui, rumores do retorno da CPMF podem testar o humor dos agentes do mercado.
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, preso pela Lava Jato, assinou acordo de delação premiada com a Polícia Federal no qual se comprometeu a devolver R$ 380 milhões em propina recebida por ele nos últimos anos. Os termos da colaboração precisam ainda ser homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A Justiça deu mais uma semana de prazo para o governo recolocar em operação os radares móveis nas rodovias federais. Os aparelhos precisam estar em pleno funcionamento na segunda que vem, às vésperas do Natal.
O índice CDS (Credit Default Swap), que mede o risco de investimento em países, especialmente os emergentes, atingiu ontem seu menor patamar para o Brasil desde 2010. Entre os motivos da queda está a melhora da perspectiva fiscal após a aprovação da reforma da Previdência.
EMPRESAS
A agência de classificação de risco Moody’s elevou o rating da JBS de “Ba3” para “Ba2”, com perspectiva estável, refletindo a redução na alavancagem financeira e no risco de liquidez como consequência da robusta performance operacional e iniciativas de gestão de passivos, que resultaram no alongamento da dívida e em menores custos de financiamento.
O Banco do Brasil informou que assinou um novo contrato temporário de prestação de serviço de correspondente com os Correios em substituição ao atual contrato, o qual possuía vencimento em 15 de dezembro.
A Oi informou que a geração de caixa operacional líquida das empresas recuperandas ficou negativa em R$ 30 milhões em setembro, enquanto os investimentos alcançaram R$ 592 milhões no período.
A Natura &Co Holding ratificou a eleição dos dez conselheiros eleitos em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 17 de julho de 2019, bem como foi aprovada a eleição de três novos membros que farão parte do conselho de administração da Holding, sendo que, dos 13, nove serão membros independentes.
O conselho de administração da Natura aprovou a emissão de até R$ 2,9 bilhões em notas promissórias, divididas em duas séries, no valor de R$ 10 milhões cada nota, com vencimento em 365 dias após a emissão.