São Paulo – Os economistas ouvidos pelo Banco Central elevaram a estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2019 pela terceira vez seguida, de 1,12% para 1,16%, de 0,99% há um mês, segundo o relatório de mercado Focus. Para 2020, a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) subiu pela sétima vez, de 2,25% para 2,28%, de 2,20% quatro semanas atrás.
Já a previsão do PIB para 2021 e 2022 permaneceu em 2,50%, cada, estimativas mantidas há 145 e há 87 semanas, respectivamente. Em relação à dívida líquida do setor público e o PIB, a previsão para 2019 permaneceu em 56,10% pela segunda semana, enquanto para 2020 oscilou de 58,00% para 57,90%. Já para 2021, a relação da dívida líquida caiu de 59,20% do PIB para 59,00%, enquanto para 2022 seguiu em 60,00%, pela segunda vez seguida.
Em relação ao resultado primário consolidado, a estimativa para 2019 ficou negativa em -1,10% do PIB, assim como para 2020, pela segunda e sexta vez seguida, respectivamente. Para 2021, a previsão permaneceu negativa em -0,60% do PIB, pela terceira semana, ao passo que para 2022 estima-se déficit de 0,20%, de -0,21% na semana anterior e de -0,15% há um mês.
Os economistas também elevaram a previsão para a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2019 pela sétima vez seguida, de 3,86% para 3,98%, de 3,46% há um mês.
Para 2020, a previsão foi mantida em 3,60% pela oitava vez, ao passo que para 2021 seguiu em 3,75% pela quinquagésima quarta semana seguida. Para 2022, a previsão ficou em 3,50%, pela vigésima primeira vez.
Para os próximos 12 meses, a estimativa desacelerou pela segunda vez, passando de 3,89% para 3,84%, de 3,68% quatro semanas antes. Considerando-se apenas o mês de dezembro, a previsão para o IPCA passou de 0,72% para 0,84%, na quinta revisão seguida para cima.