MERCADO AGORA: Veja o comportamento dos negócios até o momento

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São Paulo – O Ibovespa, o dólar e as taxas de juros operam em queda no último pregão do ano. Mais cedo, as ações chegaram a operar em alta, influenciadas por apostas de redução na tensão comercial entre a China e os Estados Unidos, mas após a abertura das bolsas norte-americanas o movimento do mercado doméstico se alinhou ao dos índices internacionais, que passam por uma consolidação após resultados positivos acumulados no ano.

Por volta das 13h30, o Ibovespa caía 0,14%, a 116.368 pontos. Ainda assim, acumulava alta de 32,4% ao longo de 2019 e de 7,5% em dezembro. O dólar comercial recuava 0,78%, a R$ 4,0190 no pregão à vista, acumulando queda de 5,2% em dezembro diante da diminuição dos receios com a tensão comercial entre os chineses e os norte-americanos.

Entre os juros, a taxa do contrato de DI para janeiro de 2021 caía a 4,56%, de 4,59% no ajuste de sexta-feira, enquanto o DI para janeiro de 2022 operava a 5,28%, de 5,31%. O DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 5,81%, de 5,86%, enquanto o de janeiro de 2025 recuava a 6,46%, de 6,51%.

O volume de negócios com ações na B3 está baixo – com giro de R$ 4,9 bilhões, ou 33% menor que o observado no mesmo horário na última sexta-feira, quando o mercado também estava com poucas negociações. Para fins de comparação, no início de dezembro o volume neste horário era quase 50% maior que o atual.

O baixo volume de negócios ocorre devido aos feriados de fim de ano e pode deixar o comportamento dos ativos volátil no decorrer do dia, principalmente diante de preocupações surgidas na última hora – entre elas a possibilidade de alguma surpresa vinda da Coreia do Norte.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, pediu neste fim de semana que sejam tomadas “medidas positivas e ofensivas” para garantir a soberania e segurança do país, em meio a suspeitas do serviço de inteligência dos Estados Unidos sobre a possibilidade de os norte-coreanos fazerem um novo teste com mísseis de longo alcance nos próximos dias.

Um teste deste tipo não acontece há mais de dois anos e significaria um retrocesso ainda maior nas negociações entre Estados Unidos e Coreia do Norte para remover as armas nucleares do país asiático.

Edição: Gustavo Nicoletta (g.nicoletta@cma.com.br)