Brasília – O presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que não existe interferência do governo no preço dos combustíveis. “Não sou intervencionista. Essa política está sendo muito bem conduzida”, afirmou, após reunião com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco e o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Décio Oddone.
A política de preço de combustível da Petrobras leva em consideração principalmente a taxa de câmbio e o preço do petróleo no mercado internacional. Ambos, porém, passaram a subir depois que os Estados Unidos bombardearam um aeroporto do Iraque e mataram um dos chefes militares do Irã, aumentando a tensão no Oriente Médio.
Questionado sobre a possibilidade de aumento nos preços dos combustíveis e o efeito disso sobre a economia, Bolsonaro afirmou que isso não deve atrapalhar o crescimento do Brasil. “Não vai atrapalhar até porque os pessimistas, os alarmistas, achavam que essa questão do Iraque agora ia subir demais o preço do petróleo. [A alta} está em 3%. Está dentro do aceitável”, declarou.
Bolsonaro também afirmou que não sabe se irá ao Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), que acontecerá entre os dias 21 e 24 de janeiro. “Existe a possibilidade de não ir. Não vou entrar em detalhe”, afirmou.