São Paulo – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) perdeu força e subiu 0,67% na primeira prévia de janeiro, após avançar 1,83% em igual período do mesmo indicador em dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula alta de 8,02% em 12 meses, até o início deste mês.
A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da primeira prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou a alta de 2,57% e subiu 0,86%; assim como o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de +0,59% para +0,33%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apagou a queda de 0,12% e subiu 0,20%, na mesma base de comparação.
Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais subiu 1,59% em janeiro, ante alta de +3,04% em dezembro, na primeira prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de +6,49% para +4,08%. Em bens intermediários, houve alta de 1,04%, de +0,27%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas caíram 0,13% no início deste mês, apagando a alta de 4,64% no período anterior.
Já nos itens de origem, o IPA agrícola subiu 0,19%, desacelerando-se fortemente em relação à alta de 5,51%, entre dezembro e janeiro, na primeira prévia, enquanto o IPA industrial subiu 1,10%, de +1,57%, no mesmo período.
Entre os subgrupos do IPC, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (de +0,67% para -0,94%), sendo que nesta classe de despesa vale citar o comportamento do item passagem aérea (de +14,47% para -9,57%).
No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços oscilou em alta de 0,03% neste mês, após cair 0,27% no mês passado, na primeira prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra saiu da estabilidade e subiu 0,35%, no mesmo período.
