São Paulo – O lucro líquido recorrente do Bradesco, que exclui ganhos ou perdas com itens extraordinários, cresceu 13,97% no quarto trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 6,645 bilhões. Resultado foi levemente pior do que a média dos levantamentos coletados pela Agência CMA, que esperavam um lucro líquido de R$ 6,721 bilhões.
O lucro líquido contábil, que inclui os efeitos positivos e negativos de eventos não recorrentes, diminuiu 3,87% na mesma base de comparação, para R$ 4,883 bilhões.
No ano passado, o lucro líquido recorrente do banco foi de R$ 25,887 bilhões, alta de 20% na comparação com 2018, enquanto o lucro líquido contábil subiu 18,32% no período e totalizou R$ 22,582 bilhões.
A carteira de crédito ampliada do banco teve alta de 13,8% ao fim do trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 604,953 bilhões. Do total, R$ 232,182 bilhões foram de pessoas físicas e R$ 372,771 bilhões de pessoas jurídicas, alta de 19,2% e de 10,7%, respectivamente.
Em 2019, a carteira de crédito ampliada do Bradesco também subiu 13,8% e atingiu R$ 604,953 bilhões.
As despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) subiram 5,2% no quarto trimestre em base anual, somando R$ 3,981 bilhões, enquanto no ano passado somou R$ 14,408 bilhões, queda de 2,4%.
O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) atingiu 21,2% no trimestre, elevação de 1,5 ponto percentual ante igual período de 2018. No ano passado, a rentabilidade do banco do alcançou 20,6%, alta de 1,6 pp na mesma base de comparação. O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 3,3% da carteira de crédito, alta de 0,2 pp na mesma base de comparação.
No ano passado, a empresa distribuiu o total de R$ 14,758 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), duas vezes maior que o visto no ano anterior.
