RADAR DO DIA: Atenção a dados de varejo, Powell e empresas

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São Paulo – Com agenda esvaziada lá fora, os investidores devem ficar de olho nos dados do varejo brasileiro de dezembro, que pode ratificar o movimento da economia do quarto trimestre. O Termômetro CMA aponta crescimento de 0,3% para o indicador.

No exterior, o destaque fica por conta da fala do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, às 12h, no Comitê de Bancos, Moradia e Assuntos Urbanos do Senado norte-americano. Além disso, o país norte-americano retirou o Brasil da lista nas nações consideradas em desenvolvimento, diminuindo as vantagens de empresas brasileiras no comércio.

Os desdobramentos referentes ao coronavírus continuam no radar. O governo chinês informou que o número de mortes causadas pela doença subiu para 1,113 mil pessoas, acima de pouco mais de 1 mil relatadas ontem, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde. Ao todo, 44,653 mil casos já foram confirmados em 31 províncias chinesas.

O senador norte-americano Bernie Sanders venceu as primárias democratas do estado de New Hampshire ontem à noite, alcançando uma vantagem curta que significa que a corrida para enfrentar o presidente Donald Trump em novembro vai continuar aquecida. As informações são da agência de notícias “Dow Jones”.

Ontem, após três sessões de queda, o Ibovespa subiu 2,48%, aos 115.370,61 pontos, impulsionado por resultados trimestrais positivos, notícias corporativas e um cenário externo mais tranquilo.

Lá fora, os mercados asiáticos fecharam em alta, após a sinalização de que o aumento de casos confirmados do coronavírus está desacelerando, enquanto as bolsas europeias operam no campo positivo, na esteira de notícias sobre a doença, assim como os futuros norte-americanos, que aguardam a fala de Jerome Powell.

Internamente, do lado político, o jornal do “O Estado de S.Paulo” traz uma matéria afirmando que o governo federal desistiu do envio da proposta da PEC da reforma administrativa, após muitos ruídos sobre o tema.

O jornal “O Globo”, por sua vez, mostra que o governo e os líderes do Congresso entraram num acordo para a derrubada de veto presidencial constante num projeto que mudou as regras para a execução do Orçamento em 2020. Os parlamentares vão indicar a prioridade para a execução das emendas.

CORPORATIVO

A TIM reportou um lucro líquido de R$ 756 milhões no quarto trimestre de 2019, alta de 19,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No ano passado, o lucro líquido aumentou 47,9% e atingiu R$ 3,765 bilhões.

O lucro líquido da Comgás no quarto trimestre de 2019 somou R$ 367,171 milhões, queda de 57,2% na comparação anual. Em 2019, lucro líquido totaliza R$ 1,367 bilhão, uma alta de 2,1% quando comparado a 2018.

O conselho de administração da Cogna, antiga Kroton, aprovou o preço por ação de R$ 11 no âmbito da oferta pública primária de 232.358.004 novas ações da companhia, incluindo adicionais, totalizando R$ 2,555 bilhões.

O lucro líquido da Comgás no quarto trimestre de 2019 somou R$ 367,171 milhões, queda de 57,2% na comparação anual. Em 2019, lucro líquido totaliza R$ 1,367 bilhão, uma alta de 2,1% quando comparado a 2018.

O Ministério de Minas e Energia (MME) apresentou o Plano Decenal de Expansão de Energia 2029 (PDE), que prevê o investimento de R$ 2,3 trilhões, sendo R$ 1,9 trilhão na área de petróleo, gás e biocombustíveis e o restante para geração e transmissão de energia.

O conselho de administração da Energias do Brasil (EDP) autorizou a diretoria a contratar um empréstimo de R$ 200 milhões junto à instituição financeira MUFG Bank. O prazo de vencimento será de 1 ano.

O conselho de administração da Equatorial Energia aprovou o investimento de R$ 10 mil pela 55 Soluções, para a emissão de 10 mil ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, que constituirão a integralidade das ações de Sociedade de Propósito Específico (SPE) a ser constituída, cuja denominação social será Equatorial Geração Distribuída SPE.

A Empiricus, empresa que faz recomendações a investidores, fechou um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pagará R$ 3 milhões para encerrar um processo em que é acusada de distribuir relatórios elaborados por analistas licenciados ou por pessoas sem registro de analista que estavam impedidas de desempenhar esta atividade.