São Paulo – A Heineken reportou lucro líquido de 2,166 bilhões de euros (US$ 2,363 bilhões) no ano de 2019, uma alta de 13,22% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma base de comparação, a receita foi de 23,969 bilhões de euros (US$ 26,159 bilhões), alta de 6,6% em relação a 2018, com um crescimento orgânico de 5,6%.
No quarto trimestre, o volume de cerveja somou 61,1 milhões de hectolitros (hl), alta 4,1% em base orgânica em relação ao mesmo período em 2018. No ano de 2019, o volume de cerveja foi de 241,4 milhões de hectolitros (hl), alta de 3,1% em relação ao ano anterior em relação ao crescimento orgânico.
Nas Américas, houve alta de 2,7% no volume de cervejas do ano ante 2018, para 85,6 milhões de hl. O crescimento orgânico foi de 2,6%. No Brasil, o volume teve crescimento de meio dígito em base orgânica, com desempenho forte das marcas Heineken, Amstel e Devassa.
Na África, Oriente Médio e Leste Europeu houve alta de 4,7% no volume total, para 43,7 milhões de hl, ou aumento orgânico de 4,6%. Na Ásia-Pacífico o volume total cresceu 7,2% – crescimento orgânico de 11,8% -, para 31,1 milhões de hl. Por fim, na Europa, os volumes foram impactados negativamente pelo clima em toda a região. Houve aumento queda de 1,5%, mas queda de 0,2% em base orgânica, para 81,0 milhões de hl.
A Heineken anunciou também que seu diretor executivo atual, Jean-François van Boxmeer, irá se retirar do cargo após 15 anos nele. Segundo a empresa, o conselho da marca decidiu por indicar Dolf van den Brink para ocupar sua posição a partir de junho de 2020. Brink deve fazer parte do conselho executivo da empresa também por mais quatro anos.