São Paulo – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) perdeu força e ficou estável na segunda prévia de fevereiro, após avançar 0,57% em igual período do mesmo indicador em janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula altas de 0,48% no ano e de 6,86% em 12 meses, até meados deste mês.
A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da segunda prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apagou a alta de 0,67% e caiu 0,15%; enquanto o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de +0,45% para +0,25%. Já o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) ganhou força e subiu 0,44%, de +0,17%, na mesma base de comparação.
Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais caiu 1,18% em fevereiro, ante alta de +0,70% em janeiro, na segunda prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de +1,28% para -3,29%. Em bens intermediários, houve ligeira queda de 0,12%, apagando totalmente a alta de 1,24%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas ganharam força e subiram 0,92%, de +0,03%, no mesmo período.
Já nos itens de origem, o IPA agrícola oscilou em baixa de 0,01% em fevereiro, de -0,05% em janeiro, ambos na segunda prévia, enquanto o IPA industrial caiu 0,21%, de +0,93%, no mesmo período.
Entre os subgrupos do IPC, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Alimentação (de 1,22% para 0,25%), sendo que nesta classe de despesa vale citar o comportamento do item carnes bovinas (de +2,74% para -4,38%).
No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,89% neste mês, após alta de 0,21% no mês passado, na segunda prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra saiu de +0,14% para +0,06%, no mesmo período.