São Paulo – A Petrobras disse que tomou medidas adicionais diante da contratação da demanda por petróleo e combustíveis, reduzindo a produção de petróleo, postergação de desembolso de caixa e redução de custos.
Segundo a estatal, a partir de hoje a produção de petróleo passa a sofrer corte de 200 mil barris por dia (bpd), volume inclui o corte já anunciado no último dia 26 de março.
A definição dos campos que terão sua produção diminuída levará em consideração as condições mercadológicas e operacionais, sendo que a duração da restrição, assim como potenciais aumentos ou diminuições, será continuamente avaliada.
Além disso, a companhia está ajustando o processamento de suas refinarias, em linha com a demanda por combustíveis.
Como parte das ações para promover o corte anunciado de US$ 2 bilhões de gastos operacionais em 2020, foram tomadas decisões para poupar aproximadamente R$ 700 milhões em despesas com pessoal.
Entre elas a postergação do pagamento, entre 10% a 30%, da remuneração mensal de demais empregados com função gratificada, mudança temporária de regimes de turno e de sobreaviso para regime administrativo de cerca de 3,2 mil empregados, redução temporária da jornada de trabalho, de 8 horas para 6 horas, de cerca de 21 mil empregados.
A Transpetro, subsidiária da companhia, aprovou um plano de resiliência, que consiste em medidas para reduzir a estrutura de custos, tanto operacionais quanto de investimentos, postergando ou otimizando desembolsos, no valor de R$ 507 milhões em 2020.
“A companhia segue monitorando o mercado e, em caso de necessidade, realizará novos ajustes, sempre garantindo as condições de segurança para as pessoas, operações e processos”, diz o comunicado.
