São Paulo – Os bancos britânicos foram pressionados pelo banco central a acelerar a concessão de crédito para as empresas do país, que sofrem os efeitos das medidas restritivas adotadas pelo governo contra a crise do novo coronavírus.
Falando a repórteres, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, disse que os credores precisavam lidar com a pressão em sua capacidade de processar um aumento na demanda de pequenas empresas por empréstimos garantidos pelo Estado, sugerindo que os processos de avaliação de risco eram lentos.
“Apesar do estresse em que estamos todos operando em termos do ambiente de trabalho atual, os bancos precisam continuar”, afirmou Bailey, que assumiu o comando do BoE há um mês, mas supervisionou a série de medidas de emergência para apoiar a economia britânica, incluindo cortes de juros para uma baixa histórica de 0,1% e aumento da compra de títulos do banco central em um recorde de 200 bilhões de libras.
Questionado sobre os efeitos da pandemia sobre a economia britânica, Bailey disse que uma contração de 35% no segundo trimestre não é implausível, reconheceu que os primeiros sinais de indicadores mostram “uma grande queda na atividade”.
