São Paulo – O preço médio de locação residencial encerrou abril com alta de 0,95%, mesmo em maio à crise gerada pelo novo coronavírus, enquanto o IPCA no período apresentou deflação de 0,31%, de acordo com o Índice Fipezap. No ano, o indicador registra uma elevação de 2,86% e, nos últimos 12 meses, a variação é positiva em 5,29%.
Entre as 25 capitais monitoradas pelo Índice, a cidade de Belo Horizonte teve a maior alta de 2,12%, seguida por Florianópolis com alta de 1,63% e São Paulo de 1,46%, enquanto Rio de Janeiro e Brasília registraram alta de 0,40% e de 1,01%, respectivamente. As cidades de Goiânia e Fortaleza foram exceção e tiveram queda de 1,35% e 0,22% em abril, respectivamente.
Apesar de o preço médio de locação residencial acumular uma alta nominal de 2,86% até abril, superando a inflação que é de 0,2%, a comparação entre a variação acumulada do Índice e o IPCA acumulado impõe ao preço de locação residencial uma alta real de 2,63% no período, mantendo tendência observada anteriormente.
Nos últimos 12 meses, entre as capitais monitoradas, Florianópolis registra a maior alta acumulada nos últimos 12 meses de 12,38%, seguida por Curitiba de 12,24% e São Paulo de 8,23%. As cidades de Brasília e Rio de Janeiro acumulam alta de 5,33% e de 1,36%, respectivamente.
Em abril, o preço médio de locação residencial nas 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap foi de R$ 30,68 por metro quadrado (m/2).
Considerando apenas as 11 capitais monitoradas, o município de São Paulo se manteve como a capital com o preço médio de locação residencial mais elevado de R$ 41,11 por m/2, seguida por Brasília de R$ 31,93 por m/2 e Rio de Janeiro de R$ 31,03 por m/2. Entre as capitais com menor valor de locação residencial, destacam Fortaleza com R$ 17,04 por m/2, Goiânia de R$ 17,14 por m/2 e Curitiba de R$ 21,59 por m/2.
