Investigação aponta que empresa fez pagamentos indevidos

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São Paulo – O conselho de administração da Hypera Pharma tomou conhecimento da investigação conduzida pelo comitê independente que confirmou a existência e indícios de pagamentos indevidos.

A investigação pelo comitê está relacionada a investigação da Operação Tira-Teima, conduzida pelo Ministério Público Federal (MPF), na qual afirma que a empresa fez pagamento indevidos como forma de obter vantagem.

De acordo com o comitê, a empresa fez pagamento indevido no valor de R$ 110,557 milhões, além dos R$ 33,195 milhões firmado com Nelson José de Mello, pelo qual o ex-administrador reconheceu sua obrigação de indenizar a companhia.

Segundo a Hypera, não há pessoas envolvidas nas irregularidades apuradas que sejam administradores da companhia ou de suas subsidiárias neste momento.

Após negociação com o acionista co-controlador, o colegiado aprovou a celebração de um termo de pagamento com João Alves de Queiroz Filho, o qual, entendendo ser o melhor interesse da companhia e de seus acionistas, concordou em efetuar o pagamento à empresa do saldo remanescente dos valores de pagamentos indevidos realizados no valor de R$ 110,557 milhões.

Este pagamento será realizado em quatro parcelas iguais e sucessivas, sendo a primeira à vista e as demais na mesma data dos anos subsequentes, até sua liquidação integral.

O conselho da Hypera autorizou ainda que sejam avaliadas e atendidas as recomendações feitas pelo comitê independente em complemento às medidas já tomadas visando o aprimoramento dos mecanismos de compliance, governança e controles internos.