São Paulo – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,48% na segunda prévia de junho, após oscilar em alta de 0,01% em igual período do mesmo indicador em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula altas de 4,31% no ano e de 7,24% em 12 meses, até meados deste mês.
A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da segunda prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou a alta de 0,18% em maio e subiu 2,20% em junho; o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) reduziu o ritmo de queda de 0,59% no mês passado e caiu 0,14% neste mês, na primeira prévia, enquanto o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) praticamente manteve o ritmo de alta e subiu 0,25%, de +0,21%, na mesma base de comparação.
Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais apagou a queda de 0,33% em maio e saltou 2,40% em junho, na segunda prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -13,33% para +18,99%. Em bens intermediários, houve alta de 1,28%, ante queda de 1,39%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas mantiveram o ritmo de alta e subiram 2,90%, de +2,26%, no mesmo período.
Já nos itens de origem, o IPA agrícola avançou 1,16% em junho, de -0,34% em maio, ambos na segunda prévia, enquanto o IPA industrial teve alta de 2,59%, de +0,38%, no mesmo período.
Entre os subgrupos do IPC, três das das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Transportes (-2,74% para -0,32%). Nessas classes de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina (-8,93% para -1,09%).
No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,55% neste mês, após alta de 0,45% no mês passado, na segunda prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra manteve a estabilidade no período.