São Paulo – Os economistas ouvidos pelo Banco Central seguem com a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano, mas preveem, agora, uma ligeira melhora da economia brasileira. Segundo o relatório de mercado Focus, a previsão de retração do PIB em 2020 passou de -6,51% para -6,50%, interrompendo a sequência de 18 semanas seguidas de projeções para baixo.
Há um mês, a projeção era de queda de 5,89%. Para os demais anos, porém, o mercado financeiro segue com a previsão de crescimento da atividade econômica, com estimativa de alta de 3,50% do PIB em 2021, pela quarta semana consecutiva. Enquanto seguiu em 2,50% para 2022 e 2023, há 113 e há 68 semanas seguidas, respectivamente.
Do lado da inflação, o relatório Focus revisou para cima a previsão de alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano na segunda semana consecutiva, passando de 1,60% para 1,61%, de 1,57% há um mês. Para 2021, a previsão foi mantida em 3,00%, de 3,14% quatro semanas antes.
Para os demais anos, a projeção para o IPCA seguiu em 3,50% para 2022 e 2023, cada, há 47 e 48 semanas, respectivamente. Já para os próximos 12 meses, a inflação oscilou em queda passando de 3,25% para 3,21%, após seis altas seguidas.
Do lado da Selic, os economistas preveem que a taxa básica de juros fique em 2,25% ao fim de 2020, pela quinta semana seguida, mantendo-se no atual nível. Para os demais anos, a projeção seguiu em 3,00% em 2021, de 3,29% há um mês. Enquanto para 2022 e 2023, o Focus manteve a previsão de 5,00%, pela segunda semana, e de 6,00% pela décima primeira vez seguida, respectivamente.
Em relação à taxa de câmbio, o mercado financeiro manteve as projeções de R$ 5,20 para 2020, de R$ 5,40 há um mês, e de R$ 5,00 para 2021, de R$ 5,03 quatro semanas antes. Enquanto para 2022 e 2023, o Focus segue com a previsão de R$ 4,80, respectivamente.