São Paulo – O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que, no prazo de 180 dias, o Ministério de Minas e Energia (MME) apresente um plano de ação para garantir o abastecimento de Roraima, com segurança, eficiência e sustentabilidade. A capital Boa Vista era abastecida por sistema da Venezuela, mas devido à crise no país vizinho a qualidade do serviço caiu e ele foi interrompido em março de 2019.
Desde então, a região é abastecida por produção local de usinas termelétricas a diesel e teve vários apagões.
“A segurança energética se traduz em acesso ao suprimento de toda a carga de energia elétrica necessária para o atendimento do Estado, conforme os princípios da segurança do sistema e da modicidade tarifária, pilares do setor elétrico brasileiro”, explicou a relatora do processo no TCU, ministra Ana Arraes.
A interrupção do suprimento venezuelano teve impacto direto na Conta Consumo de Combustíveis (CCC), que é um encargo para subsidiar os combustíveis fósseis utilizados para geração de energia elétrica.
A cidade de Boa Vista possui 400 mil habitantes e é a única capital brasileira que ainda não está conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN).