São Paulo – Os cortes de impostos sobre folhas de pagamentos ficarão de fora do plano base do novo pacote de alívio estimado em US$ 1 trilhão que está sendo negociado entre a Casa Branca e o Congresso, disse o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin.
“Não estará no projeto de lei de base”, disse Mnuchin, em entrevista à “CNBC”. “Pensamos que o corte de impostos sobre folhas de pagamento é uma boa política pró-crescimento, mas o foco do presidente é levar o dinheiro ao bolso das pessoas agora porque precisamos reabrir a economia”.
Segundo ele, levará tempo para o público ver os benefícios dessa medida. Além disso, o novo pacote de alívio prevê que o atual complemento semanal de US$ 600 ao benefício de desemprego, que expira em 31 de julho, “não vai ficar na forma atual”.
Assim, o plano estenderá o benefício “com base em aproximadamente 70% de reposição salarial”, e dará créditos de impostos para incentivar as empresas a contratarem, disse. Mnuchin afirmou ainda haver amplo apoio bipartidário para estender o Programa de Proteção ao Salário (PPP, na sigla em inglês).
Por fim, Mnuchin ressaltou que as prioridades do novo pacote são crianças e empregos, levando as crianças de volta às escolas de forma segura. Ele disse que o plano está em negociação, e que a Casa Branca está “na mesma página” com os republicanos.
