São Paulo – O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil apresentou uma queda de 25,3% no segundo trimestre de 2020 na comparação com igual período do ano anterior, para R$ 3,3 bilhões, influenciado pela resiliência da margem financeira bruta, pressão nas receitas com prestação de serviços, diminuição das despesas com risco legal e aumento da PCLD ampliada.
O lucro líquido, por sua vez, somou R$ 3,9 bilhões no período, 23,7% inferior na mesma base de comparação.
A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 721,6 bilhões, 5,1% superior ao visto no mesmo período do ano anterior, com desempenho positivo em todos os segmentos na mesma comparação. Para pessoas físicas, crescimento de R$ 13,5 bilhões, com destaque para crédito consignado (R$ 11 bilhões) e para pessoas jurídicas elevação de 6,6%, sendo que os negócios com clientes MPME cresceram R$ 6,2 bilhões, especialmente na linha de capital de giro (R$ 7,1 bilhões).
A PCLD ampliada somou R$ 5,9 bilhões no segundo trimestre do ano, alta de 42,4% na comparação anual. A despesa de PCLD, no caso risco de crédito, somou R$ 5,943 bilhões no período, 17,6% maior ante igual trimestre de 2019, enquanto a recuperação de crédito subiu 6,4% e totalizou R$ 1,591 bilhão.
O índice de inadimplência de mais 90 dias, relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada, alcançou 2,84% ao fim do trimestre. Desconsiderando esse efeito, o índice seria de 2,26%.
No trimestre, o retorno sobre o patrimônio líquido de mercado fechou em 11,9%, enquanto o retorno a acionistas foi de 12,8%.