São Paulo – A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2020 deve atingir um novo recorde na produção de grãos, somando 250,5 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 3,8% em relação à safra de 2019 ou 9 milhões de toneladas a mais, conforme dados da nova estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação à previsão anterior, em junho, a colheita deste ano deve ser 1,3% maior (mais 3,1 milhões de toneladas). Segundo o IBGE, a área a ser colhida neste ano deve ser de 64,9 milhões de hectares, 2,6% maior que a safra de 2019 (mais 1,7 milhão de hectares) e +0,4% em relação à estimativa de junho (mais 289 mil hectares).
O arroz, o milho e a soja continuam sendo os três principais produtos da safra nacional e, somados, representam 92,2% da estimativa da produção, respondendo por 87,1% da área colhida. Em relação a 2019, houve aumentos de 2,2% na área do milho, de +3,1% na da soja, enquanto a área de arroz teve redução de 1,5%.
Em relação à produção, foi estimado uma queda de 0,8% para o milho, enquanto o volume da de soja deve ser 5,9% maior que o apurado no ano passado e a de arroz, +7,3%. Para a soja, a produção estimada é de 120,1 milhões de toneladas e, para o arroz, de 11 milhões de toneladas. Para o milho, a estimativa de produção é de 99,8 milhões.
Entre as unidades da federação, Mato Grosso lidera a produção nacional de grãos, com uma participação de 28,7% na safra do país. Com isso, a região do Centro-Oeste lidera o volume de produção de grãos, com 118 milhões de toneladas; Na sequência, aparecem o Sul (74,3 milhões de toneladas) e o Sudeste (25,6 milhões de toneladas).
O levantamento do IBGE foi realizados em colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
