São Paulo – O setor público consolidado – que inclui governo central, administrações regionais e as estatais – registrou déficit nominal de R$ 86,9 bilhões em julho, um aumento de 187,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgados pelo Banco Central.
Levando em consideração apenas o governo central, o déficit nominal atingiu R$ 91 bilhões, quase quadruplicando em relação a julho de 2019. O resultado reflete déficit de R$ 114,2 bilhões no governo federal (+312,3%) e saldo positivo de R$ 23,2 bilhões no Banco Central (+541,9%).
O resultado nominal dos governos regionais foi um superávit de R$ 3,6 bilhões, composto por um saldo positivo de R$ 4,5 bilhões nas administrações estaduais e por um déficit de R$ 851 milhões nos governos municipais. Em relação a julho de 2019, houve reversão do déficit de R$ 6,3 bilhões das administrações regionais, inversão do déficit de R$ 6,1 bilhões dos governos estaduais e aumento de quatro vezes no resultado negativo dos municípios.
No caso das empresas estatais, o superávit nominal chegou a R$ 471 milhões, crescimento de 3,5 vezes em relação a julho de 2019, refletindo superávit de R$ 232 milhões nas estatais federais (-64,6%), saldo positivo de R$ 304 milhões nas empresas estaduais – ante déficit de R$ 442 milhões um ano antes – e saldo negativo de R$ 65 milhões nas municipais (-17%).