EUA criam 661 mil empregos em setembro; mercado previa 850 mil

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São Paulo – A economia dos Estados Unidos criou 661 mil postos de trabalho em setembro e a taxa de desemprego caiu para 7,9%, de 8,4% em agosto. O número de vagas criadas ficou abaixo da projeção dos analistas, que esperavam abertura de 850 mil vagas. A taxa de desemprego veio abaixo da previsão, de 8,2%.

Os dados foram divulgados pelo Departamento do Trabalho do país e as estimativas foram levantadas com analistas pela Agência CMA. O Departamento do Trabalho informou também que em agosto foram criados 1,489 milhão de postos de trabalho, mais que as 1,371 milhão de vagas divulgadas na leitura preliminar.

O salário médio por hora no setor privado somou US$ 29,47 em setembro, alta de 0,1% ante os US$ 29,45 registrados em agosto e de 4,7% em comparação aos US$ 28,16 em setembro do ano anterior. A previsão era de alta de 0,2% em base mensal e aumento de 4,8% em termos anuais. Por semana, os empregados trabalharam, em média, 34,70 horas em setembro, alta de 0,3% ante as 34,60
horas em agosto.

O total de pessoas empregadas somou 147,563 milhões em setembro, alta de 275 mil, ou de 0,2%, ante o mês anterior. Esse número inclui trabalhadores de todos os segmentos produtivos privados e públicos, com exceção do setor rural. O total de desempregados foi estimado em 12,58 milhões, recuo de 970 mil, ou de 7,2%.

A População Economicamente Ativa (PEA) foi estimada em 160,143 milhões de pessoas, queda de 695 mil em base mensal. A taxa de participação da força de trabalho, ou seja, a proporção da PEA em relação à população civil total, caiu para 61,4%, de 61,7% em agosto.

O setor privado norte-americano criou 877 mil postos de trabalho em setembro. Deste total, o setor de serviços foi responsável pela geração de 784 mil vagas, enquanto o setor industrial – que inclui manufaturas, mineração e construção – abriu 93 mil vagas. Em agosto, o setor de serviços havia criado 977 mil vagas, e o industrial havia aberto 45 mil.

Dentro da indústria, as manufaturas criaram 66 mil postos de trabalho, a construção civil abriu 26 mil vagas e a mineração gerou 1 mil empregos. O setor público perdeu 216 mil postos de trabalho, após abrir 467 mil em agosto.