São Paulo, 2 de outubro de 2020 – As concessões de crédito somam R$ 2,2 trilhões entre 01 de março a 18 de setembro, alta de 3,9% na comparação ao mesmo intervalo de 2019, incluindo contratações, renovações e suspensão de parcelas, segundo dados consolidados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
No mesmo período, o setor renegociou 15 milhões de contratos com operações em dia, que têm um saldo devedor total de R$ 858 bilhões. A soma das parcelas suspensas dessas operações repactuadas totaliza R$ 118,6 bilhões. A maioria dos agentes beneficiados com prorrogação de parcelas é representada por pequenas empresas e pessoas físicas, que somam R$ 66,5 bilhões.
A entidade também destaca o crescimento nas concessões para pessoa jurídica (PJ) no mesmo período, para 15,1%, registrando R$ 1 trilhão, na base anual, e de 35,9%, nas concessões no segmento livre PJ, considerando a média por dia útil para cada período. Já as concessões à pessoa física recuaram 5,5%, para R$ 978,5 milhões.
As taxas de juros e os spreads bancários recuaram entre fevereiro e agosto deste ano, mesmo com o aumento do risco nas operações de crédito e a expectativa de aumento da inadimplência, que já se refletiu na forte elevação das provisões. No período, a taxa de juros para o conjunto das operações de crédito recuou 4,4%, de 23,1% para 18,7% ao ano, enquanto o spread médio das operações de crédito caiu 3,6%, de 18,6% para 15,0%.