São Paulo – A Azul espera atingir em outubro 55% da capacidade pré-pandemia, de acordo com o presidente da companhia, John Rodgerson. Em setembro, a companhia registrou 42% da capacidade quando vista no mesmo período no ano passado.
Em relação aos dados de tráfego do mês passado, a demanda total foi de 1,036 milhão de passageiros por quilômetros transportados (RPK) – número de passageiros pagantes multiplicados pela distância de cada voo, queda de 59,4% na comparação anual e alta de 23,5% na base mensal.
A oferta total caiu 57,9% e somou 1,2 milhão de assentos-quilômetros oferecidos (ASK) – número de poltronas disponíveis multiplicado pela distância de cada voo – na base anual comparação, enquanto na comparação mensal subiu 16%. A taxa de ocupação total atingiu 80,2% em setembro, queda de 3,1 pontos percentuais (pp) na base anual e alta de 4,8 pp na comparação mensal.
No mercado doméstico, a demanda caiu 5,9% em setembro ante mesmo intervalo de 2019, para 957 milhões de passageiros por quilômetros transportados, enquanto na comparação mensal houve alta de 23,4%. A oferta alcançou 1,1 milhão de assentos-quilômetros oferecidos em setembro, queda de 51,1% na base anual e alta de 15,6% na comparação mensal. A taxa de ocupação caiu 1,4 pp na comparação anual, para 80,7%, enquanto na base mensal houve alta de 5,1 pp.
No mercado internacional, a demanda caiu 86% em setembro na comparação anual, para 79 mil passageiros por quilômetros transportados, enquanto na comparação mensal houve alta de 24,9%. A oferta alcançou 105 mil de assentos-quilômetros oferecidos em setembro, queda de 83,6% na base anual e alta de 21,7% na comparação mensal. A taxa de ocupação caiu 13,1 pp na comparação anual, para 74,6%, enquanto na base mensal houve alta de 1,9 pp.
“Mais uma vez, nós continuamos a ver uma melhora na demanda doméstica de passageiros, na medida em que nos aproximamos da alta temporada no Brasil. O tamanho e a conectividade de nossa malha, combinado com a flexibilidade da nossa frota, nos dão ferramentas únicas para capturar o máximo de benefícios durante a recuperação da demanda”, afirmou Rodgerson.