IGP-M desacelera a 2,92% na 2ª prévia de outubro, diz FGV

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São Paulo, 20 de outubro de 2020 – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 2,92% na segunda prévia de outubro, após registrar alta de 4,57% em igual período do mesmo indicador em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula altas de 17,74% no ano e de 20,56% em 12 meses, até meados deste mês.

A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da segunda prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou a alta de 6,36% em setembro e subiu 3,75% em outubro; o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou o ritmo e avançou 0,71% neste mês, de +0,38% no mês passado, na segunda prévia, enquanto o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) também ganhou força e teve alta de 1,50%, de +0,98%, na mesma base de comparação.

Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais praticamente manteve o ritmo de alta, passando de 2,89% em setembro para +2,73% em outubro, na segunda prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 6,21% para 4,61%. Em bens intermediários, houve alta de 3,50%, de +4,14%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas desaceleraram fortemente e subiram 4,77%, de +11,31%, no mesmo período.

Já nos itens de origem, o IPA agrícola avançou 6,99% em outubro, de +8,42% em setembro, ambos na segunda prévia, enquanto o IPA industrial teve alta de 2,48%, de +5,59%, no mesmo período.

Entre os subgrupos do IPC, cinco das das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (+0,40% para +3,05%). Nessa classe de despesa, vale citar o comportamento do item passagem aérea (+6,74% para +33,57%).

No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 3,04% neste mês, após alta de 2,02% no mês passado, na segunda prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra saiu de +0,07% para +0,13%, no período.