Brasília – O novo sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, o Pix, irá entrar em uma fase de operação restrita a partir da próxima terça-feira (03). Segundo o Banco central, o objetivo é preparar os sistemas do Banco Central (BC) e dos bancos brasileiros para o início integral dos pagamentos instantâneos, previsto para 16 de novembro. A fase restrita irá ocorrer entre os dias 3 e 15 de novembro, com clientes e recursos reais.
“A fase restrita tem o objetivo de colocar o sistema em produção, iniciar o funcionamento e o acionamento com segurança de todos os sistemas envolvidos no Pix, sejam eles do Banco Central, sejam eles das instituições participantes, e iniciar operações reais”, explicou o chefe do Departamento de Competição do Banco Central (Decem), Ângelo Duarte.
Nesta etapa, de 1% a 5% dos clientes dos bancos devem ser selecionados para usar o sistema de pagamentos. A seleção dos clientes vai levar em conta a amostragem representativa da carteira da instituição financeira.
Segundo o chefe-adjunto do Decem, Carlos Brandt, se o banco tem 20% de sua base total de clientes pessoa jurídica, então a amostra da fase inicial terá de ter 20% de PJ. “Existe uma diretriz puramente quantitativa, entre 1% e 5%, mas essa seleção deve levar em conta os tipos de clientes. O conjunto deve ser proporcional e refletir o perfil dos clientes da instituição. Tem que ser representativo, mas a responsabilidade de escolha desses clientes é das instituições”, explicou.
Nesta etapa, o Pix vai funcionar de 9h às 22h durante a semana, exceto entre a quinta e a sexta-feira, quando o sistema continuará operando durante a madrugada. Quando entrar em operação de forma integral no dia 16 de novembro, será possível fazer pagamentos instantâneos a qualquer hora do dia e a qualquer dia da semana.