São Paulo – O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica” – sem impostos nem fretes – acelerou a 3,40% em outubro ante alta de 2,34% em setembro, na maior alta da série histórica iniciada em janeiro de 2014, informou o IBGE. Em outubro do ano passado, o indicador subiu 0,60%. Com isso, o IPP acumula altas de 17,29% no ano e de 19,08% em 12 meses, até outubro.
Em base mensal, 23 das 24 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações positivas de preços, contra 21 no mês anterior. Segundo o IBGE, o resultado do mês passado foi pressionado pelas seguintes setores: indústrias extrativas (+9,71%), metalurgia (+4,93%), calçados e produtos de couro (+4,64%) e alimentos (+4,60%).
Em termos de influência no resultado mensal, em ponto percentual (pp), alimentos tiveram impacto de 1,17 pp, seguidos por indústrias extrativas (+0,53 pp), outros produtos químicos (+0,36 pp) e metalurgia (+0,31 pp).
Já em relação às grandes categorias econômicas, ainda em relação ao mês anterior, bens de capital subiram 2,69%, representando 0,20 pp do resultado geral da indústria; bens intermediários dispararam 5,01% (+2,74 pp) e bens de consumo tiveram alta de 1,22% (+0,46 pp), sendo +0,97% (+0,06 pp) para bens de consumo duráveis e +1,27% (+0,40 pp) para bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
