Ações de shoppings recuam após restrições ao comércio no AM e em BH

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São Paulo – As ações de empresas de shopping centers estão ntre as maiores quedas do Ibovespa após os governos dos estados do Amazonas e da cidade de Belo Horizonte (MG) suspenderem temporariamente as atividades do comércio local a partir de hoje para combater a nova onda de casos de coronavírus.

Às 14h10 (horário de Brasília), as ações do Iguatemi (IGTA3) tinham queda de 4,14%, a R$ 33,80. Os papéis da Multiplan (MULT3) recuavam 4,51%, a R$ 21,38, enquanto os da BR Malls (BRML3) caíam 3,18%, a R$ 9,11, e os JHSF (JHSF3), 3,24%, a R$ 7,16.

Em Belo Horizonte, é a terceira vez que a prefeitura limita o funcionamento de atividades não essenciais para conter a pandemia. Os estabelecimentos comerciais, no entanto, podem funcionar no sistema de delivery e de drive-thru.

No Amazonas, a situação é tão crítica que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, visita hoje o estado para anunciar a reorganização do atendimento nos postos e hospitais, recrutamento de profissionais de saúde, abertura de leitos de UTI e envio de equipamentos, insumos e medicamentos, segundo informações da Agência Brasil.

Os novos casos de covid-19 no Brasil atingiram um recorde na semana passada, com alguns estados se aproximando dos níveis observados na pior fase da pandemia – caso de São Paulo e Amazonas – e outros mergulhando numa segunda onda da doença pior do que a observada em meados de 2020 – Minas Gerais e Paraná entre eles.

Na semana terminada no último sábado (9), os novos casos de covid-19 no Brasil aumentaram 43,5% na comparação com a semana anterior, para 359.593 – o maior número já registrado desde o início da pandemia no Brasil. O recorde anterior era de 333.028, registrado na semana de 19 de dezembro. Os dados são do Ministério da Saúde.