São Paulo, 15 de janeiro de 2021 – O Indice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,33% em janeiro, desacelerando-se em relação à alta de 1,97% em dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-10 acumula alta de 24,49% em 12 meses, até este mês.
Entre os componentes do indicador, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) perdeu força e subiu 1,60% em janeiro, de +2,27% em dezembro; o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) também desacelerou o ritmo de alta e subiu 0,59% neste mês, de +1,27% no mês passado, assim como o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC), que passou de +1,12% para +0,76%, no mesmo período.
Nos estágios do IPA, os bens finais desaceleraram o ritmo de alta e subiram 1,24% em janeiro, de +2,46% em dezembro, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de +3,47% para +0,66%. Os bens intermediários também desaceleraram, passando de 2,66% no mês passado para +1,90% neste mês, assim como as matérias-primas brutas, que passaram de +1,80% para +1,64%, no período.
Entre os itens de origem, ainda no âmbito do IPA, os produtos agropecuários apagaram a alta e caíram 3,89% neste mês, de +2,88% no mês passado, enquanto os produtos industriais avançaram 4,02%, de +2,00%, na mesma base de comparação.
Já no âmbito do IPC, quatro das oito classes de despesa registraram decréscimo nas taxas de variação de preços em base mensal, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (+4,50% para -2,84%), com destaque para o comportamento do item passagem aérea (de +36,45% para -27,93%).
Entre os componentes do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços desacelerou de +2,12% em novembro para +1,28% em dezembro, enquanto o índice do custo da mão de obra ganhou força e subiu 0,26%, de +0,18% antes.
