Brasília – O saldo de operações de crédito no Brasil atingiu R$ 4,018 trilhões em dezembro, o que representa alta de 1,6% na comparação com novembro e crescimento de 15,5% ante dezembro do ano anterior, de acordo com dados do Banco Central (BC). A concessão de crédito somou R$ 398 bilhões em dezembro, com alta de 5,4% em base mensal e de 5,2% ante dezembro.
O saldo das operações de crédito para pessoas físicas foi de R$ 2,238 trilhões em dezembro, alta de 1,4% na comparação com novembro e crescimento de 10,9% ante dezembro de 2019, enquanto o saldo das operações para pessoas jurídicas foi de R$ 1,779 trilhão em dezembro, subindo 1,7% na comparação mensal e crescendo 21,8% em termos anuais.
A taxa de inadimplência atingiu 2,1% do saldo total das operações de crédito, caindo 0,1 ponto porcentual (pp) na comparação com novembro e 0,8 pp ante dezembro do ano anterior. Entre as pessoas físicas, a taxa atingiu 2,8% (-0,2 pp no mês; -0,7 pp no ano), enquanto entre as pessoas jurídicas a inadimplência atingiu 1,2% (-0,1 pp no mês; -0,9 pp no ano).
Considerando apenas os chamados recursos livres, que não estão atrelados a programas específicos, o saldo das operações de crédito atingiu R$ 2,32 trilhões em dezembro, o que representa alta de 13,4% na comparação com novembro e crescimento de 4,8% ante dezembro de 2019, enquanto a concessão de crédito somou R$ 350 bilhões em dezembro, com alta de 6,4% em base mensal e de 1,2% ante dezembro de 2019.
Entre os recursos direcionados, que estão atrelados a programas específicos, o saldo das operações de crédito atingiu R$ 1,698 trilhão em dezembro, o que representa alta de 1,2% na comparação com novembro e crescimento de 15,9% ante dezembro do ano anterior, enquanto a concessão de crédito somou R$ 48 bilhões em dezembro, com queda de 1,4% em base mensal e crescimento de 48,8% ante dezembro de 2019.
A taxa média de juros no sistema financeiro brasileiro atingiu 18,4% em dezembro, caindo 0,3 ponto porcentual (pp) em dezembro ante novembro e diminuindo 4,2 pp em relação a dezembro do ano anterior.
Para pessoas físicas, a taxa de juros chegou a 23,2%, caindo 0,5 pp na comparação com novembro e 5,1 pp ante dezembro do ano anterior. Entre as pessoas jurídicas, a taxa atingiu 11,2% (+0,3 pp no mês; -2,3 pp no ano),
O spread bancário, diferença entre o que os bancos pagam para obter o dinheiro e os juros cobrados dos tomadores finais do crédito, atingiu 14,5 pp em dezembro, aumentando 0,1 pp em dezembro ante novembro e encolhendo 3,3 pp em relação a dezembro do ano anterior.
Entre as pessoas físicas, o spread bancário chegou a 19,5 pp, caindo 0,2 pp na comparação com novembro e 4,3 pp ante dezembro do ano passado. Entre as pessoas jurídicas o spread atingiu 6,9 pp (+0,7 pp no mês; -1,4 pp no ano),
