São Paulo – A Petrobras aumentará o preço médio da gasolina nas refinarias em 6,32%, para R$ 2,69 o litro, enquanto o preço médio do diesel vai subir 3,69% a R$ 2,81 o litro, e elevou em 5,8% (R$ 0,20) por kg o preço médio de venda de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o chamado gás de cozinha, para as distribuidoras para R$ 3,60 por quilograma (kg). Os reajustes são válidos a partir de amanhã (6).
A estatal disse, em nota, que os reajustes acompanham a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados. Os preços médios de venda de gasolina e diesel da Petrobras para as distribuidoras passarão a ser de R$ 2,69 e R$ 2,81 por litro, refletindo reajustes médios de R$ 0,16 e R$ 0,10 por litro, respectivamente.
Trata-se do primeiro aumento de preços de combustíveis da gestão do novo presidente da estatal, o general Joaquim Silva e Luna. Os últimos reajustes tinham sido anunciados em 11 de junho, válidos a partir do dia 12, com redução do preço médio da gasolina nas refinarias em 2,32%, para R$ 2,53 o litro, enquanto o preço do diesel tinha sido mantido.
O GLP, por sua vez, já tinha sido elevado no dia 11 de junho, em 5,92% para as distribuidoras, para R$ 3,40 por kg, refletindo um aumento médio de R$ 0,19 por kg.
A empresa reforçou seu posicionamento de buscar evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais e disse que os preços praticados “seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo.”
“O alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, disse, em nota.
“Os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais; custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis no caso de gasolina e diesel; custos para envase pelas distribuidoras no caso do GLP; além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores”, explicou.
“Para o GLP especificamente, conforme decreto número 10.638/2021, estão zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e Cofins incidentes sobre a comercialização do produto quando destinado para uso doméstico e envasado em recipientes de até 13 kg”, finalizou.