EUA estudam exigência de comprovação de vacina contra covid-19 para estrangeiros

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São Paulo – O governo norte-americano está avaliando a adoção da exigência de comprovação de vacina contra a covid-19 para os estrangeiros que quiserem entrar no país, de acordo com o coordenador da resposta à covid-19 da Casa Branca, Jeff Zients.

“Os departamentos e agências federais estão trabalhando em planos para quando a situação melhorar e um desses planos inclui o requerimento de vacinas. Não há uma decisão sobre isso no momento, mas é uma opção sobre a mesa”, afirmou ele em coletiva de imprensa.

Israel foi um dos primeiros países a adotar um passaporte de vacinação contra a covid-19. Depois dele, o Parlamento Europeu aprovou o Certificado Digital Covid para viagens dentro da União Europeia, que entrou em vigor em 1 de julho. Na Ásia, Japão e Coreia do Sul também passaram a exigir comprovação de imunização contra a covid-19.

Questionado sobre quando os Estados Unidos pretendem abrir suas fronteiras aos estrangeiros, Zients disse que não há cronograma e que qualquer decisão neste sentido está sujeita às condições de saúde e serão baseadas na ciência.

“O governo entender a importância das viagens internacional, mas considerando onde estamos hoje, com a prevalência da variante Delta, as restrições serão mantidas”, afirmou ele.

Ontem, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pressionou o governo de Joe Biden a liberar a entrada de cidadãos da União Europeia (UE) nos Estados Unidos, afirmando que gostaria de reciprocidade na questão de viagens. Além disso, o Canadá abrirá suas fronteiras aos norte-americanos totalmente vacinados a partir do dia 9. Ambos os governos estão sob pressão, especialmente de empresas, para a liberação de viagens.

A Casa Branca, no entanto, já havia reiterou diversas vezes que não agirá em reciprocidade com relação às restrições para viagens não essenciais.