São Paulo – A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que estudos preliminares mostram que a variante Iota do coronavírus não provoca casos graves de covid-19, refutando um estudo divulgado recentemente sobre a cepa descoberta nos Estados Unidos.
“Dados preliminares de Nova York indicam que esta variante não leva a casos mais sérios ou provoca um maior surto de infecções”, disse a chefe de emergências de saúde da OMS, Maria Van Kerkhove.
De acordo com ele, o número de casos de infecção pela variante Iota nos Estados Unidos está diminuindo atualmente, enquanto a variante Delta – inicialmente detectada na Índia – é a predominante no país.
Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que a variante Iota, descoberta em novembro do ano passado no país, pode ser até 60% mais mortal do que a cepa original do novo coronavírus detectada na cidade chinesa de Wuhan.
O estudo revelou ainda que a Iota tem uma taxa de transmissão e capacidade de escapar do sistema imunológico maiores do que se previa anteriormente.