Buenos Aires – Defendendo a extensão dos limites para exportação de carnes até o final de outubro, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, destacou que os preços caíram a partir do momento em que as medidas foram aplicadas.
“Os preços das carnes caíram a partir do momento em que restringimos as exportações. Não é justo que o preço internacional da carne bovina seja o mesmo preço que nossos compatriotas devem pagar. Cuidar da mesa dos argentinos, esse é o nosso compromisso”, disse Fernández em uma mensagem publicada no Twitter.
Ele replicou as conclusões de um relatório do Observatório de Preços do Centro de Economia Política Argentina (Cepa), que indicava que “o preço da carne bovina caiu pelo segundo mês consecutivo, em 1,4% em agosto”.
Na última terça-feira, os Ministérios do Desenvolvimento Produtivo e da Agricultura da Argentina prorrogou até 31 de outubro as restrições à exportações de carne, segundo as quais os embarques de carne bovina foram limitados até 50% da média despachada no ano passado.
Em meados deste ano, o governo argentino havia ordenado a suspensão total ou parcial das exportações para determinados cortes de origem bovina até o final de agosto, em função dos preços locais e do abastecimento interno. A medidas de junho foram prorrogadas por meio de uma resolução publicada no Diário Oficial da União.
“Em termos de preços, o impacto das medidas que limitaram a venda no exterior começou temporariamente a mostrar resultados positivos. Depois de dois meses de vigência, os preços se estabilizaram e até mostraram alguma retração nos diversos elos da cadeia”, segundo o texto oficial.
Tradução: Cristiana Euclydes
