São Paulo – O Distrito Federal e mais 12 estados entraram com uma ação civil pública contra a Petrobras pedindo a suspensão de uma campanha publicitária publicada nas redes sociais sobre a formação do preço da gasolina.
No vídeo, a Petrobras destaca que recebe, em média, R$ 2,00 a cada litro de gasolina que é vendida nos postos, e que é responsável “pelo processo que começa na extração de petróleo e termina nas refinarias”, e convida o espectador a descobrir “onde está a diferença no valor?”.
Na ação, que tramita na 18ª Vara Cível de Brasília, os estados entendem que o vídeo feito pela estatal como “publicidade abusiva e que viola os princípios da transparência, confiança e boa-fé”.
A medida foi assinada por procuradores gerais dos Estados da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Pará, Maranhão, Sergipe, Piauí, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Amapá e Minas Gerais, além do Distrito Federal. Os estados exigem imediata retirada vídeo e que a Justiça determine que a Petrobras “produza publicidade suficiente para desfazer o malefício da publicidade enganosa por ela veiculada, bem como de esclarecer corretamente ao consumidor acerca da composição do valor da gasolina”.
Procurada pela reportagem da Agência CMA, a Petrobras respondeu, via assessoria de imprensa, “vai analisar o teor da ação e avaliar as medidas cabíveis”.