São Paulo – O Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país) determinou que as moedas virtuais e as transações feitas com elas são ilegais, assim como os serviços oferecidos por plataformas de outros países aos cidadãos chineses envolvendo criptomoedas.
“As moedas virtuais não tem o mesmo status que a moeda legal. As moedas virtuais, com Bitcoin, Ether, e TEDA, tem a característica de serem emitidas por entidades não monetárias, usando tecnologia de criptografia e contas distribuídas ou tecnologias similares, e existem na forma digital. Elas não são legalizadas e não devem ser usadas como moeda”, disse a instituição em nota.
“As atividades de negócio relacionadas a moedas virtuais são atividades financeiras ilegais. O oferecimento de serviços de negociação de moedas virtuais por empresas do exterior a quem reside na China por meio da internet também é uma atividade financeira ilegal”, disse o banco central, acrescentando que as pessoas que trabalham para estas plataformas na China serão investigadas e responsabilizadas de acordo com a lei.
O documento diz também que as autoridades da China vão desmontar “severamente” as atividades financeiras envolvendo moedas virtuais.
O Pboc apontou no documento que está emitindo o aviso por causa do aumento nas operações envolvendo criptomoedas e porque isso está “perturbando a ordem financeira e econômica”.