São Paulo – A partir de sábado (9), a Petrobras aumentará o preço médio da gasolina A nas refinarias em 7,19%, para R$ 2,98 o litro, de R$ 2,78, refletindo reajuste médio de R$ 0,20 por litro. A estatal também anunciou o aumento de 7,22% do preço médio de venda do GLP, o chamado gás de cozinha, para as distribuidoras, de R$ 3,60 para R$ 3,86 por quilograma (kg), equivalente a R$ 50,15 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,26 por kg.
As últimas alterações nos preços da gasolina A e do GLP foram anunciada há 58 e 95 dias, respectivamente, informou a estatal.
“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço da gasolina na bomba passará a ser de R$ 2,18 por litro em média. Uma variação de R$ 0,15 por litro”, disse a empresa, em nota.
A companhia acrescentou que esses ajustes garantem que o mercado siga sendo suprido “em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento” pela empresa e por distribuidores, importadores e outros produtores, além de refletirem “parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global.”
A estatal disse que, no período em que manteve os preços estáveis para evitar o repasse imediato da volatilidade externa causada por eventos conjunturais para os preços internos.
Em declarações recentes, o presidente da companhia Joaquim Silva e Luna, afastou a possibilidade de controle dos preços dos combustíveis pela União, seu acionista controlador, ou de abandono do alinhamento à política de paridade internacional para os reajustes, apesar das críticas e questionamentos em relação ao valores cobrados, como em sabatina recente na Câmara dos Deputados, e da crescente insatisfação popular em relação ao tema.
