Déficit em conta corrente do Brasil soma US$ 1,7 bi em setembro

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Brasília – O déficit em conta corrente do Brasil cresceu quase cinco vezes em setembro na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 1,699 bilhão, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC). O resultado foi levemente menos negativo do que o déficit de US$ 1,9 bilhão previsto no mês passado pelo BC.
No acumulado de janeiro a setembro, houve déficit de US$ 8,082 bilhões, queda de 39,25% em base anual, e em 12 meses o déficit em conta corrente soma US$ 20,702 bilhões, ou o equivalente a 1,3% do PIB.
O superávit na conta de capital diminuiu 64,22% em setembro na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 21 milhões, e no acumulado de janeiro a setembro houve superávit de US$ 171 milhões, queda de 45,35% em relação a um ano antes.
Na conta financeira, o déficit atingiu US$ 1,751 bilhão em setembro, após superávit de US$ 202 milhões no mesmo período do ano passado,e no acumulado do ano houve déficit de US$ 9,84 bilhões, queda de 9,95% em relação a um ano antes.
O superávit no balanço de pagamentos diminuiu 25,16% em setembro ante o mesmo período do ano passado, para US$ 1,513 bilhão, e no acumulado de janeiro a setembro houve superávit de US$ 19,02 bilhões, ante saldo negativo de US$ 11,168 bilhões um ano antes.
O investimento direto no país cresceu 31,26% em setembro ante o mesmo período do ano passado, para US$ 4,495 bilhões, e no acumulado do ano soma US$ 40,74 bilhões, alta de 16,48% em base anual. Em 12 meses o investimento estrangeiro no país soma US$ 50,427 bilhões, ou o equivalente a 3,16% do PIB.
Os investimentos em carteira no mercado doméstico totalizaram saídas líquidas de US$ 916 milhões em setembro, compostos por saídas líquidas de US$ 1,6 bilhão em ações e fundos de investimento e ingressos líquidos de US$ 676 milhões em títulos de dívida. Os ingressos líquidos de investimentos em carteira no mercado doméstico totalizaram US$ 41,6 bilhões nos doze meses finalizados em setembro de 2021.