Prejuízo da Boeing cai 75% no terceiro trimestre, para US$ 109 milhões

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São Paulo – A Boeing reportou prejuízo líquido de US$ 109 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 75,7% ante as perdas de US$ 449 milhões do mesmo período do ano anterior. Na mesma base de comparação, a receita somou US$ 15,278 bilhões, uma alta de 8,1%.
Os resultados refletem o progresso contínuo no retorno seguro global ao serviço do 737 Max e o foco na estabilidade operacional, segundo a empresa. As entregas de aeronaves comerciais subiram três vezes, para 85 unidades, de 28 entregues no terceiro trimestre de 2020.
O número total de pedidos em carteira no final do terceiro trimestre chegou a US$ 367 bilhões, uma alta de 1% ante os pedidos registrados em dezembro de 2020. Do total, US$ 290 bilhões representam aeronaves comerciais, com mais de 4,1 mil pedidos.
No segmento de aviões comerciais, a receita subiu 24%, para US$ 4,459 bilhões, e houve prejuízo operacional de US$ 693 milhões, após as perdas de US$ 1,369 bilhão registradas no terceiro trimestre do ano anterior.
O segmento de defesa, espaço e segurança teve queda de 3% na receita, para US$ 6,617 bilhões, e houve baixa de 31% no lucro operacional, para US$ 436. Por fim, no setor de serviços houve alta de 14% na receita, para US$ 4,221 bilhões, e mais do que o dobro no lucro operacional, de US$ 271 milhões para US$ 644 milhões.
“Estamos impulsionando a estabilidade em nossas operações, investindo em nosso futuro e posicionando nossas equipes para atender aos nossos clientes à medida que o mercado se recupera”, disse o executivo-chefe da Boeing, David Calhoun.
“A demanda do mercado comercial continua ganhando força com a ampla distribuição de vacinas e protocolos de fronteira começando a se abrir. No futuro, a capacidade da cadeia de suprimentos e o comércio global serão os principais impulsionadores de nossa indústria e da recuperação da economia em geral”, afirmou.