São Paulo – A Eletrobras convocou ontem a assembleia geral extraordinária de acionistas para tratar da privatização da companhia. A reunião acontecerá no dia 22 de fevereiro, às 14h de Brasília. Apesar do andamento, o processo ainda não foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União.
A assembleia votará a reestruturação societária da Eletrobras, para manter sob o controle estatal, direto ou indireto, por meio da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear (ENBpar), a Eletronuclear (Usinas Angra 1, 2 e 3) e a usina hidrelétrica binacional de Itaipu.
Os acionista ainda vão discutir o preço de Itaipu, estipulado em R$ 1,2 bilhão, e como a ENBpar assumirá a Eletronuclear e ações como o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), o Luz Para Todos e o Mais Luz para a Amazônia, dos contratos de financiamento que utilizem recursos da Reserva Global de Reversão (RGR), bem como a gestão dessas ações pela companhia por até 12 meses.
Também caberá à ENBpar a revitalização dos recursos hídricos das bacias do Rio São Francisco e do Rio Parnaíba, a redução estrutural de custos de geração de energia na Amazônia Legal e para navegabilidade do Rio Madeira e do Rio Tocantins e a revitalização dos recursos hídricos das bacias hidrográficas na área de influência dos reservatórios das usinas hidrelétricas de Furnas.
Além disso, a assembleia vai avaliar a emissão, pela Eletronuclear, de novas ações ordinárias destinadas à formação de reserva de capital.
