São Paulo – A Vale comunicou hoje o iniciou da atividade preparatória fundamental para aumentar a segurança durante as obras de eliminação da barragem Grupo, na mina Fábrica, em Ouro Preto (MG).
A empresa começou a coleta de amostras de rejeitos com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre as características do material disposto no reservatório para aprimoramento da segurança e das técnicas que serão usadas durante o processo de descaracterização, além de subsidiar estudos para definir os níveis de controle de vibração.
As atividades serão realizadas com o uso de equipamentos não tripulados, operados remotamente, a partir de estruturas preparadas fora de áreas risco. A barragem já tem sua estrutura de contenção finalizada, que também serve as barragens Forquilhas I, II, III e IV.
Também foram iniciadas sondagens e a continuidade do bombeamento constante da água superficial do reservatório, além da instalação de instrumentos complementares para monitoramento da estrutura durante as atividades. A previsão é concluir os estudos até o final deste ano. Todas as ações foram comunicadas à auditoria técnica do Ministério Público de Minas Gerais e órgãos competentes.
Desde 2019, sete estruturas a montante – quatro em Minas Gerais e três no Pará – foram eliminadas, das 30 mapeadas, praticamente 25% do Programa de Descaracterização da empresa. Para este ano, está prevista a conclusão das obras e reintegração ao meio ambiente de mais cinco estruturas.
Com isso, a Vale prevê encerrar 2022 com 40% das suas estruturas deste tipo eliminadas. Isso significa que 12 de 30 barragens mapeadas já estarão descaracterizadas.
As estruturas com previsão de conclusão de obras neste ano são: os diques 3 e 4 da barragem Pontal e barragem Ipoema, em Itabira (MG), a Barragem Baixo João Pereira, em Congonhas (MG), e o Dique Auxiliar da Barragem 5, em Nova Lima (MG).