Exportações de carne suína crescem 1,3% no primeiro bimestre de 2022

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São Paulo – As exportações brasileiras de carne suína totalizaram 146,1 mil toneladas em fevereiro, o que supera em 1,3% os embarques registrados no mesmo período de 2021, com 144,2 mil toneladas, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Esses dados consideram todos os produtos, entre in natura e processados.
As vendas internacionais nos bimestre geraram receita de US$ 308,2 milhões, saldo 7,2% menor que o total obtido em fevereiro de 2021, com US$ 332,2 milhões.
Considerando apenas o mês de fevereiro, as vendas do setor chegaram a 71,5 mil toneladas, volume 11,9% menor que as 81,1 mil toneladas exportadas no segundo mês do ano passado. O saldo em dólares dos embarques do mês totalizaram US$ 147,4 milhões, número 20,6% menor que o resultado de fevereiro de 2021, com US$ 185,7 milhões.
Entre os importadores de carne suína, a China segue como principal destino, com 53 mil toneladas importadas em no primeiro bimestre (-28,5%). No mesmo período, Filipinas compraram 9,6 toneladas (+471,6%), seguido de Argentina, com 8,1 mil toneladas (+76,6%).
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, explica que em um período historicamente mais contido para as exportações de carne suína, os embarques foram em linha com o esperado. “Nos próximos meses, a estimativa é que os patamares de embarque aumentem, até mesmo para aliviar os altos e históricos custos de produção enfrentados pelo setor”, ressalta Santin.
Para o Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, a desaceleração nos números consolidados de fevereiro para o mercado chinês já era esperada, uma vez que as compras para o Ano Novo chinês já haviam sido realizadas em meses anteriores. “Mas já há indicativos de retomada das exportações que devem refletir sobre o resultado dos próximos meses”, destacou Rua.