Lucro da BrMalls cai 6,6% no 4° trimestre e chega a R$ 186,2 milhões em 2021

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São Paulo – A BrMalls (BRML3) registrou lucro líquido de R$ 186,2 milhões no quarto trimestre de 2021, o que representa uma redução de 6,6% em relação ao mesmo trimestre de 2020. O lucro líquido ajustado de R$ 48,2 milhões no quarto trimestre de 2021, queda de 22,5% na comparação com o mesmo período de 2020. As informações forem divulgados na noite de ontem.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 22,1% no quarto trimestre de 2020, totalizando R$ 188,9 milhões. Já a margem Ebitda ajustado atingiu 50,6% no período, baixa de 7,4 % frente a margem registrada no quarto trimestre de 2020.
O NOI, sinônimo de Ebitda utilizado para analisar investimentos imobiliários, atingiu R$ 328,3 milhões no quarto trimestre do ano passado, aumento de 37,5% em relação ao quarto trimestre de 2020.
O fluxo de caixa das operações (FFO) foi de R$ 61,6 milhões no trimestre, contabilizando uma margem de 62,2%. Os aluguéis mesmas lojas (SSR, no acrônimo em inglês) cresceram 45,6% no 4T21, alta de 62,2 pontos percentuais na comparação com igual etapa de 2020.
A receita líquida somou R$ 373,3 milhões, alta de 39,9% em relação a 2020, destaque para evolução do aluguel percentual que encerrou o trimestre em níveis superiores ao de 2019 e para prestação de serviços com início da incorporação dos resultados da adquirida Helloo.
Já as vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) subiram 18% no último trimestre do ano passado, crescimento de 34,3 p.p. em relação ao mesmo período de 2020. As vendas no último trimestre de 2021 cresceram 1,6% em comparação a 2019 (pré-pandemia) e 20,9% em relação a 2020. A taxa de ocupação é a maior em 8 anos, com 97,9%. O custo de ocupação encerrou o trimestre em 10,1% mesmo em um cenário de alta de índices de correção de aluguel.
O índice de inadimplência líquida chegou a 1,8% no quarto trimestre de 2021, avanço de 7,3% em relação a 2020. A dívida líquida ficou em R$ 2,574 bilhões no final de dezembro de 2021, crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período de 2020. A alavancagem
financeira caiu 0,9 vez para 3,7 vezes em dezembro, sobre o exercício anterior.