São Paulo – A Equatorial registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,421 bilhão no quarto trimestre de 2021, crescimento de 1,4% em relação ao mesmo trimestre de 2020. No acumulado do ano, o lucro foi de R$ 3,6 bilhões, avanço de 24,2% na comparação com 2020.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 2,3% no último trimestre do ano passado, totalizando R$ 1,716 bilhão. Já a margem Ebitda ajustado atingiu 21,3% no período, baixa de 6,7 p.p. frente a margem registrada no quarto trimestre de 2020.
A receita líquida somou R$ 8,057 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 34,4% na comparação com igual etapa de 2020. No ano, a receita chegou a R$ 24,2 bilhões.
No relatório divulgado, a Equatorial afirma que de forma consolidada, “o resultado financeiro atingiu R$ 168 milhões positivo contra R$ 90 milhões negativos no quarto trimestre de 2020. Ajustando pelos efeitos não recorrentes, principalmente o reconhecimento contábil da opção de compra, detida pela companhia, sobre a participação minoritária do Itaú na Equatorial Distribuição (R$ 413 milhões), o resultado financeiro no quarto trimestre de 2021 foi de R$ 425 milhões negativos, contra R$ 118 milhões
negativos no mesmo período do ano anterior.
Os principais motivos para o aumento da despesa financeira líquida foram o aumento dos encargos relacionados e variação monetária por conta do aumento do CDI e do IPCA e também pelo aumento da dívida líquida fruto das novas aquisições e investimentos. Outro fator importante incremento do resultado financeiro é oriundo da Equatorial Transmissão, com a entrada em operação de todas as SPEs, gerando reconhecimento de despesas no resultado que antes eram ativadas.
A dívida líquida da companhia ficou em R$ 13,642 bilhões no final de dezembro de 2021, crescimento de 33,8% em relação ao mesmo período de 2020. O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,5 vez em dezembro/21, elevação de 0,4 vez em relação ao mesmo período de 2020.
O total de investido no quarto trimestre de 2021 foi de R$ 964 milhões, volume 5,1% superior ao registrado no mesmo período de 2020. O investimento em ativos elétricos na distribuição, foi 60% superior, ou R$ 173 milhões, puxado pelo aumento nos investimentos no Pará, em R$ 190 milhões.
O investimento em ativos elétricos na distribuição foi 60% superior, ou R$ 173 milhões, puxado pelo aumento nos investimentos no Pará, em R$ 190 milhões.
O volume total de energia distribuída atingiu 8.718 GWh, com crescimento consolidado de 4,1% em relação ao mesmo trimestre de 2020, com destaque para os estados do Pará e Maranhão, cresceram 7,8% e 3,9%, respectivamente.
As perdas totais recuaram na maioria das distribuidoras em comparação ao terceiro trimestre de 2021, nos estados de Pará (29,0%, -0,8 p.p.), Maranhão (18,6%, -0,5 p.p.), Rio Grande do Sul (18,6%, -0,5 p.p.), Amapá (45,7%,-0,4 p.p.), enquanto os estados de Piauí e Alagoas mantiveram-se em linha com o período anterior. Destaque para o nível de perdas no Piauí , que permanece dentro do limite regulatório de 20,4%.